Pino Urbeto (Vila Pinhões)

Pino Urbeto (Vila Pinhões)
Jatropha mollissima karaktero (Art By Elizandra)

domingo, 1 de setembro de 2019

Esta é Dona Edite,mais conhecida como "Edite do Bolo",moradora do distrito de Trapiá,Riacho das Almas,Pernambuco.
Dona Edite fez parte da minha vida e da história da vila pinhões.
Fazendo doces típicos da culinária de Pernambuco.
Dona Edite no Facebook  https://www.facebook.com/edite.dobolo/videos/100760877939118/?t=17





                                                              Bolo de Mandioca
                                                  
                                                         
                                                      Cocada de Faxeiro "Cacto"
                                                       Cocada branca de coco
                                                              Bolo de abacaxi
                                       Beira seca"Doce feito com rapadura,cravo,canela,gengibre
                                       goma de mandioca, farinha de beiju de mandioca.
                                                                 (não é tapioca)

  

sábado, 16 de setembro de 2017

Crônicas de Vila Pinhões.
Por:
João Rosendo
Vila Pinhões á noite..
Por que só os grandes centros podem ter o seu charme noturno?! Pinhões tem e é tão bela quanto qualquer outro. É só você ser de lá, é só você ter ido lá, ou, é só você tirar um tempinho e ir lá. Garanto isto que escrevo aqui.
O moinho de Pedra..
VAMOS ORGANIZAR (OU TENTAR) A HISTÓRIA DA CASA DO MOINHO DA CASA DE VOVÓ; INFORMO A TODOS QUE MAMÃE HERDOU-O, E, ACHA-SE DISPONÍVEL PARA VISITAÇÃO DISCRETA, ALI DO LADO DE BAIXO DE NOSSA CASA (FAZENDA PINHÕES), EXATAMENTE SOB O TETO DA CASINHA DO CARRO DE BOI. OS MAIS PRÓXIMOS DA MINHA GERAÇÃO SABEM, EXATAMENTE, DO LOCAL ONDE ESTOU FALANDO. MAS VOLTANDO PARA A CASA DO MOINHO, ESTA É ANTIGA, PORÉM A SUA CASA ORIGINAL E AÍ SIM, ANTIGA MESMO, ERA NO OITÃO DA CASA DE VOVÓ, AONDE MARLI, MARLENE, CÉLIA, NICE, MARINALVA, BIBIU DE DONA IRACEMA, VALDENIR DE DONA IRACEMA, INÁCIA DE DONA ANA (AVISTEI-A ONTEM LÁ NA VILA PINHÕES EM FRENTE A CASA DE SINHÁ NANA, SUA MÃE), REGINA DE MIRU, AS MENINAS TODAS DE SENHOR SEVERINO SANTANA, OU CURISCO, NÓS LA DE CASA (OS MAIS VELHOS) MANOEL, PAULO, ACHO QUE ROQUE E EU ÍAMOS SÓ PARA ANDAR MESMO POIS ÉRAMOS PEQUENOS, ALI SE DESENROLAVAM AS MAIS MOVIMENTADAS TARDES NO MOINHO DE VOVÓ. HISTÓRIAS E HISTÓRIAS.CLARO QUE TINHAM OUTROS USUÁRIOS VIZINHOS QUE MOÍAM MILHO ALI, MAS LEMBRO-ME, EM PRINCÍPIO, DESTES. POIS BEM, DAÍ POR INJUNÇÃO DOS GENROS DE VOVÓ, APÓS SUA MORTE, HOUVE A DEMOLIÇÃO DA CASA CITADA, E, TIO NEQUINHO, PARA NÃO DEIXAR O MOINHO SEM TETO, ALI JUNTO DO MURO DE TIJOLOS CUJA PAREDE TINHA PINTADOS POR MADRINHA EUGENIA UM BOI E UMA VAGA, LINDOS, ELE FEZ UM PUXADINHO E CONSTRUIU A CASA ACIMA. QUANDO ELE MORREU, DONA ZEFA DOENTE, LEIA JÁ CASADA E RESIDINDO EM CARUARU, DAI POR GESTO DELAS, A CASA FICOU DO JEITO QUE ESTÁ ACIMA E A PEDRA E A MESA ESTÃO NO LOCAL DESCRITO NO INÍCIO DESTA POSTAGEM.
A casa de santina pereira..
Eu achava muito bacana ver Dona Terezinha (sobrinha de Dona Santina Pereira) dizer a hora; toda vez que voltava da Escola de Dona Iracema lá no Grupo Velho, passando ali na frente da Casa de Dona Santina, na volta da aula, Dona Terezinha ensinava nesse armazém vizinho à casa, e, eu sempre perguntava a hora; ela respondia com a cortesia e com a eloquência de sempre. Esta Casa de Dona Santina e este armazém ao lado. hoje de propriedade de Dona Odete (que disputou uma carreira ao que hoje chamam de atletismo, entre a frente do Grupo e a Casa do Sr. Santino, disputando com as outras meninas da sua turma e da sua idade e foi a VENCEDORA) tem história e faz parte da moldura que circunda a VILA PINHÕES. Todos os que lerem esta postagem, perguntem aos seus pais, tios, e/ou os que forem "facebokeiros" como eu, e, daquela geração, lembram direitinho do que estou escrevendo aqui. Uma época da qual quem ama PINHÕES não se esquece, jamais.
A casa da Dona Lina..
Jeane, Solene, Valquiria, Raquel, esta é uma Casa emblemática; sempre residiu grandes professoras de nossa Vila Pinhões, que na época delas era ainda Povoado. Hoje, reside Luiza, a filha de Célia de Dona Iracema, e, a casa continua bonita e estratégica ali na frente das duas ruas, todas calçadas e o largo ali na pedra, lembram, ficou bem bonito com as pedras sob o calçamento.
A casa de Beatriz e a de Bento e Dona Jó..
Fica logo após, seguindo o final da rua, destino Riacho das Almas, a curva aonde tem ainda erquida a Casa de Dona Beatriz, uma das mais antigas moradoras de Pinhões, também. Passava ali sempre e a cumprimentava, nada além de Bom dia ou Boa tarde, vendo-a dando as suas tragadas em seu majestoso cigarro de "zabumba". Tempos que não voltam mais. Porém a Casa está lá.
Biu Lolô..
Fico a pensar com quem ele parece mais: com Dona Có? ou, com Sr. Canto? Seus pais. Esse Biu Lolô é uma figura tradicional em Pinhões, tal qual foram os seus pais. É um autêntico tocador de realejo e nas festas foclóricas da Escola Santos Cardoso reproduz antigas tradições de suas origens nas Areias do Manduri, trazidas pela Família Alves Cardoso para Pinhões.
Rua do Inaldo e Bino ceguinho..
Vou tentar colocar um pouco de história nesta rua; só tentar: quando iniciei passar ali para o Grupo Escolar, pegado na mão de Clotílde, que já estudava com Dona Iracema, e, eu ia para a Carta do ABC, esta tua tinha do lado esquerdo da foto, primeira casa o Armazém de Bráz "Cutenga", do lado direito, o Armazém de Santos Cardoso, o da calçada alta; seguindo a rua, depois, foi atrás do Armazém do Sr. Braz, construída a Venda de Zezé de França e seguia-se pelo mesmo lado até alcançar o Barreiro do Leão. Já do lado do Armazém do Sr. Santos, não tinha nada. só a cerca de aveloz até o barreiro. Após o barreiro é que iriamos encontrar a Casa de Gó, que está lá bonitinha e bem pintada com Ele e família lá pontificando e contando suas experiências maravilhosas. Hoje, de um lado e do outro são inúmeras residências das mais variadas, sejam dos descendentes dos Cardoso, seja dos descendentes dos Barbosa, sejam novas famílias que vieram das redondezas, ou não e construíram suas residências ali.
Igreja de pinhões..
Passei o dia lá ontem e o verde já está cedendo pois o inverno está ou já foi embora. Frio e vento. Agora é esperar uma chuva temporona, pedir a São Pedro nosso Padroeiro, por isto.
AS duas imagens da
 Igreja
ESTA FOTO QUE APARECE TEM AS DUAS VERSÕES DA CAPELA DE PINHÕES DEPOIS CHAMADA VILA PINHÕES, TEM EM SÃO PEDRO O SANTO PADROEIRO. FOI CONSTRUÍDA POR TODOS NÓS E CARREGUEI TIJOLO JUNTO COM TODOS ALI DA REDONDEZA PARA ERGUER A MESMA. A VILA PASSOU DE PONTO DO POVO, PONTO, POVOADO PINHÕES, PARA VILA PINHÕES, SEDE DO QUARTO DISTRITO DE RIACHO DAS ALMAS, MEDIANTE PROJETO DE LEI DESTE MODESTO FILHO DE LÁ, QUANDO FOI MEMBRO DO PODER LEGISLATIVO ENTRE 88 E 92. ENTROU COM OS PROJETOS DE PINHÕES QUE PASSOU DE POVOADO À VILA, E DO VITORINO, AMBOS TIVERAM A AUTORIA DESTE FILHO DE PINHÕES, REITERO, E, FOI APROVADO DE FORMA UNÂNIME. PROMULGADA A LEI, POR OUTRO FILHO DE PINHÕES, O ENTÃO PREFEITO DIÓ, DAI A VILA PASSOU A TER POSTO DOS CORREIOS, POSTO TELEFÔNICO, ENSINO FUNDAMENTAL, QUE NA ÉPOCA ERA O PRIMEIRO GRAU, POIS SÓ TINHA O CURSO PRIMÁRIO E PASSOU A TER OS DADOS ESTATÍSTICOS DE SUA POPULAÇÃO, ALÉM DE OUTROS INDICADORES, CONHECIDOS POR DISTRITO E NÃO VINCULADO AO MUNICÍPIO COMO UM TODO. ISSO PASSOU A SER E É BOM PARA O PLANEJAMENTO E PARA O CONHECIMENTO DE SUA REALIDADE POR TODOS OS CIDADÃOS.

segunda-feira, 11 de setembro de 2017

Logo da Vila Pinhões

Logo da Vila Pinhões

Gravura representando a planta Jatropha mollissima,o pinhão bravo.

















Personagem representativo da planta pinhão bravo usado como símbolo da vila pinhões.
Está representado nesse desenho.Folhas,flores e frutos do pinhão bravo.



Desenho/art by,Elizandra Paes Andrade ,2017



http://www.gvaa.com.br/revista/index.php/RVADS/article/view/2230

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2014001100002

http://faunaefloradorn.blogspot.com.br/2016/06/pinhao-bravo-jatropha-mollissima-pohl.html

http://www.repositorio.ufc.br/bitstream/riufc/10437/1/2011_dis_jbrios.pdf

http://www.sbpcnet.org.br/livro/62ra/arquivos/jovem/LEANDRO%20%C3%8DCARO%20SANTOS%20DANTAS.pdf

http://www.cnip.org.br/bdpn/ficha.php?cookieBD=cnip7&taxon=2401

http://www.cstr.ufcg.edu.br/grad_med_vet/mono_2014_1/mono_alison_jose_damasceno_morato.pdf

http://bdtd.ibict.br/vufind/Record/UFC_2e88c7e7925cd1f76fe8917ec8e4cd16/Details

http://eol.org/pages/1156053/overview

http://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11775

https://books.google.com.br/books?id=ICnSiflZoQoC&pg=PA598&lpg=PA598&dq=Jatropha+mollissima&source=bl&ots=Yasm9h8aPE&sig=5iiNAXQUGVaWFKayySd8PNEjG4I&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwivsKm-wJ7WAhWDW5AKHRuoCZ44HhDoAQgmMAA#v=onepage&q=Jatropha%20mollissima&f=false

https://www.fmcagricola.com.br/portal/manuais/infestantes_hf/files/assets/basic-html/page201.html

https://books.google.com.br/books?id=XALRl1qzcLMC&pg=PA335&lpg=PA335&dq=Jatropha+mollissima&source=bl&ots=4zphjXiWeb&sig=HnzAE1x8iH5nueP13YMJTzyhltM&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwjkluTswJ7WAhWGfZAKHZwCDpA4KBDoAQg3MAQ#v=onepage&q=Jatropha%20mollissima&f=false

http://www.wikiwand.com/sv/Jatropha_mollissima

http://www.abeas.com.br/wt/files/v27n01a04.pdf 

http://www.blacpma.usach.cl/sites/blacpma/files/articulo_5_-_1125_-_323_-_336_0.pdf








domingo, 12 de julho de 2015


Vila Pinhões

Vila Pinhões fica em Riacho das Almas,cidade localizada no agreste pernambucano.
O pinhão bravo por todo canto alí cresce e no inverno até parece as águas de um oceano.
Quem é de lá sabe o que eu digo,é da seiva do pinhão que a abelha faz a cera e o mel doce e cristalino.
O pinhão bravo com seu leite venenoso tem curado até picada de animal peçonhento,mas a ciência isso contesta e diz que o pinhão bravo presta é pra cercado e biodiesel.
O pinhão bravo pelo mundo é conhecido e dessa planta muito se tem extraído.
 Quem é de lá sabe o que eu digo,é da seiva do pinhão que a abelha faz a cera e o mel doce e cristalino.
Agora que você ficou esclarecido que o pinhão bravo é forte e na seca é destemido,ele figura o nordestino valente que não teme o que é bravo e não se dar por vencido!.

Autor,
Manoel Luiz de Andrade
2014/2015.

domingo, 22 de dezembro de 2013

História de um nordestino

No dia em que vim me embora

Da boleia à estante:a história de um retirante

Minha vida lá no nordeste era muito sacrificada.Eu trabalhava no roçado e plantava; milho,feijão e algodão,porém na época da seca havia dificuldades até de alimentação
Saí de Pernambuco em 1978,vim para o Rio de Janeiro para trabalhar e estudar.
Em 1980 entrei para o colégio Santo Inácio,indo para o setor de serviços gerais e,paralelamente,
recomecei meus estudos.Atingi,no curso noturno,o 2° grau,todo esse caminho percorrido com muito sacrifício.
Mais tarde,fui promovido para a contabilidade,passando também pelos setores de Almoxarifado e pela Biblioteca e auxiliar de coordenação.
Pretendo cursar uma universidade pois na vida ainda quero crescer.
Na minha família havia muita amizade e união,embora fôssemos pobres,a luta pela sobrevivência e a terrível exploração constante,todos crescemos com dignidade.
Os meus irmãos,com a maioridade também fora para o Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro,fui morar na Tijuca,mas o medo da cidade grande era enorme.Porém enfrentei-o e hoje estou aqui.
Minha família hoje está estabelecida em Minas Gerais e no Rio de Janeiro.
No Rio de Janeiro a discriminação pela minha origem,era marcante,fica nervoso e até constrangido,mas não esmoreci!
Hoje digo com todas as letras”eu me orgulho de ser nordestino,de ser pernambucano”.
Pois se vocês não sabem:
O NORDESTINO É ANTES DE TUDO UM FORTE”
José Benjamim de Andrade